Mocajuba

Histórico de Mocajuba
 O surgimento do município de Mocajuba vai forma-se no Rio ou Furo Tauaré passando por diversas denominações como: Maxi, Freguesia de Mocajuba, Vila de Mocajuba e finalmente Mocajuba.




Sua fundação como município, segundo o IBGE, data de 1895, um processo que durou dois anos até a consolidação.

Em 1853 quando a Assembleia Legislativa Provinciana, considerando a exigência do povoado de nome Maxi, criou a resolução nº 228, de 20 de dezembro do mesmo ano, dando-lhe a categoria de Freguesia.

Não obstante, o lugar não era propício para o desenvolvimento do município, diz a história oficial. Os habitantes do Maxi foram então se deslocando para uma antiga propriedade do Sr. João Machado, um dos incentivadores da mudança, que doou suas terras para que servissem de sede para o futuro município. Nessas terras existia um sítio de nome Mocajuba em perfeitas condições de servir para o desdobramento de um importante núcleo populacional, que viria a ter para invocação N. Sr.a. da Conceição, inicialmente utilizando o oratório particular de João Machado.

A mudança foi aprovada pela lei nº 271, de 16 de outubro de 1854. Conservou-se como freguesia até o ano de 1872 quando a lei nº 707, de 5 de abril, substituiu-a por vila. A primitiva igreja matriz da vila, construção de taipa, incendiou-se antes de 1864, época em que o governo provincial determinou o prosseguimento da construção do novo templo, então em alicerces.

O decreto nº 117, de 18 de setembro, cria prefeituras de segurança em seis cidades dentre elas a de Mocajuba, em 1895, dando-lhe finalmente a legitimidade do nome original.

Geografia e Localização

Mocajuba possui 967 km2 de extensão. Fica a uma distância de 173 km em linha reta de Belém. Localiza-se no Nordeste do Estado do Pará, zona fisiográfica do Tocantins, à margem direita do rio que banha a cidade de sul a norte. Suas coordenadas geográficas são: 2º34´46´´ de latitude sul e 49º30´l9´´ de longitude W Gr. O principal acidente geográfico é o Rio Tocantins, onde localizam-se as ilhas de Santana, Camaleão, Jutuba, Rosário, Rufino e Angapijó.

Sua população é de 20.362 habitantes, apresentando densidade demográfica de 21,06 hab./ km2 , sendo estimada em 64% dos habitantes na zona urbana e 36% na zona rural (Instituto de Desenvolvimento Econômico-Social do Pará - IDESP - Coordenaria de Estatística Estadual -CEE - 1995)

De clima agradável, equatorial super úmido, registra uma média de temperatura de 26º com chuvas distribuídas mais intensamente nos meses de janeiro a junho. (Plano Plurianual Para o Desenvolvimento Rural do Município Versão Fevereiro de 1997 - Prefeitura Municipal de Mocajuba).

Síntese da História

A palavra Mocajuba vem do vocábulo Mocajatuba ou Mucajatuba que em Nheengatu significa “lugar abundante de mucajá”, pois "tuba" Significa "lugar de abundância". Mucajá é uma palmeira cujo fruto tem um sabor adocicado e é muito apreciado em forma de mingau no município.

Formou-se no Rio ou Furo Tauaré e já passou por diversas denominações como: Maxi, Freguesia de Mocajuba, Vila de Mocajuba e finalmente Mocajuba. Foi fundado em 1895, porém, sua história remonta os anos de 1853 quando a Assembléia Legislativa Provinciana, considerando a exigência do povoado de nome Maxi, criou a resolução nº 228, de 20 de dezembro do mesmo ano, dando-lhe a categoria de Freguesia. No entanto, o lugar não era propício para o desenvolvimento do povoado. Os habitantes do Maxi foram então se deslocando para uma antiga propriedade do Sr. João Machado, um dos incentivadores da mudança, que doou suas terras para que servissem de sede para o futuro município. Nessas terras existia um sítio de nome Mocajuba em perfeitas condições de servir para o desdobramento de um importante núcleo populacional, que viria a ter para invocação N. Sr.a. da Conceição, inicialmente utilizando o oratório particular de João Machado.

A mudança foi aprovada pela lei nº 271, de 16 de outubro de 1854. Conservou-se como freguesia até o ano de 1872 quando a lei nº 707, de 05 de abril, substituiu-a por vila.

A primitiva igreja matriz da vila, construção de taipa, incendiou-se antes de 1864, época em que o governo provincial determinou o prosseguimento da construção do novo templo, então em alicerces.

O decreto nº 117, de 18 de setembro, cria prefeituras de segurança em seis cidades dentre elas a de Mocajuba, em 1895, dando-lhe finalmente a legitimidade do nome original.

Aspectos Urbanísticos

Mocajuba é uma das cidades mais limpas e bem organizadas da região tocantina. As casas são, na maioria, de alvenaria com cobertura de telha de barro, bem adequadas ao clima do município.

As ruas e travessas são geralmente largas, cobertas, em sua maioria, por piso de concreto em bom estado de conservação, não apresentando problemas de trafegabilidade.

Existem cinco praças na cidade, Praça da Conceição, que é a praça central da Igreja Matriz; Praça do Estudante, principal ponto de encontro; Praça do Rosário, no bairro do arraial; Praça da Caixa D’água, no bairro de mesmo nome e a Praça do Terminal.

Atrativos Históricos e Culturais

Arquitetura Religiosa e Monumentos

A principal igreja da cidade é a Igreja Matriz, que fica logo à primeira rua de Mocajuba, na Praça da Conceição. Data de 1864 época em que começou a ser construída, em função do incêndio na construção original de taipa. Porém nunca foi concluída. Possui apenas uma das duas torres projetadas, o que lhe faz, de certa forma, peculiar e diferente das tradicionais construções desse período.

Poucos prédios de interesse histórico e arquitetônico foram conservados na cidade. As edificações que mais se destacam são, a Escola Almirante Barroso, o Instituto Nossa Senhora das Graças, o Salão Paroquial, a Casa do Padre, e algumas residências na primeira rua da cidade.

Gastronomia

A gastronomia no município segue as tendências da típica comida paraense, passando pelos tradicionais pato no tucupi e tacacá, até a maniçoba. Faz parte também da mesa dos mocajubenses os peixes de água doce, principalmente o mapará acompanhado do açaí com farinha de mandioca.

Alguns frutos exóticos como o tucumã, o miriti ou buriti, o mari, o uxi, etc., também estão presentes na alimentação, sejam in natura ou em forma de sucos ou sorvetes.

Não há, no entanto, nada mais típico e original na cidade do que o mingau de mucajá, que é feito do fruto da palmeira que originou o nome do município, o mucajazeiro.

Economia Local

A base da economia local é representada pela agricultura. A pimenta-do-reino é o principal produto, tendo sido o maior produtor do Brasil durante a última década. Porém esta cultura entrou em declínio alguns anos atrás, o que fez diversificar a produção de outros produtos como a mandioca e o milho (fonte. IDESP/IBGE, Belém, 1995), mas ainda em pequena escala. O cacau é o segundo produto mais cultivado, tendo registrado, em 1995, uma colheita de 905 toneladas segundo dados do IDESP/LBGE, ultrapassando a colheita da pimenta naquele ano.

O extrativismo vegetal também tem grande influência na economia. Em 1995 foram produzidas 111 toneladas de carvão vegetal, 123.274 m3 de lenha e 196.69 m3 de madeira (fonte: IDESP-CEE/IBGE.)

Atualmente a retomada do cultivo da pimenta-do-reino vem aquecendo novamente a economia local, trazendo boas perspectivas para os próximos anos.